Sufrágio

4 de nov. de 2013

Ter fé



Quem não se torna em árvore que produz fruto, tornar-se-á em galho para a fornalha...






2 de nov. de 2013

O que andamos semeando ?

 



Oremos pelos fiéis defuntos



  Sim, já que a oração é tão poderosa para socorrer os mortos, aliviar as penas das pobres almas, vamos em socorro do purgatório! A oração da alma fervorosa, diz São Bernado, sobe até o céu e de lá não desce sem ser ouvida. Se pede amor de Deus, vem dele cheia; se pede humildade, esta logo a vem adornar; se pede a libertação das almas do purgatório, tem igualmente todo poder para alcançá-la. 
   São João Damasceno escreve: Não vos poderia narrar tantos testemunhos encontrados na vida dos santos pelos quais se provam claramente as vantagens da oração que se fazem pelos defuntos! Não é em vão que se reza pelos mortos!
    Todas as orações são úteis para as almas, mas algumas mais do que outras. Por exemplo, as orações canônicas do Breviário ou Divino Ofício são muito mais valiosas e eficazes. Que valor não terá uma prece oficial da Igreja pelos mortos! Depois, aproveitemos o tesouro da Via Sacra, acompanhando os mistérios dolorosos da Paixão do Salvador e oferecendo o Preciosíssimo Sangue para refrigério do purgatório. Que dizer do Rosário? Que tesouro da Igreja padecente!
    Apliquemos todas as indulgências do Rosário pelas almas. Uma jovem libertada do purgatório pelo Rosário de São Domingos, apareceu a este servo a Virgem e lhe disse: Em nome as almas do purgatório eu vos conjuro, pregai por toda parte e fazei conhecer a toda gente a devoção ao Rosário. Que os fiéis apliquem às pobres almas as indulgências e aos outros favores espirituais desta devoção tão santa. A Santíssima Virgem e os Anjos e Santos se alegram com o Rosário, e as almas libertadas poe ele rezam no céu pelos libertadores.
     Façamos novenas e orações em comum pelos mortos, principalmente logo depois que deixaram eles este mundo.

1 de set. de 2013

Minutos que parecem séculos.

 

   São tão dolorosas as penas do Purgatório, que lá os minutos parecem séculos. Que é a eternidade? Já não existe o tempo. Os minutos além desta vida são séculos para os que padecem naquelas chamas expiatórias.
  Conta Santo Antonino de Florença que um enfermo, vítima de dores atrozes, pedia sempre a morte. Julgava os seus sofrimentos terríveis e acima de toda força humana. Um anjo lhe apareceu e disse: Deus me mandou para te dizer que podes escolher um ano de dores na terra, ou um só dia no Purgatório. O enfermo escolheu um dia no Purgatório. Foi para o Purgatório. O anjo o foi consolar e ouviu este gemido de dor: "Anjo ingrato, dissestes que ficaria no Purgatório um só dia e sinto que estou já aqui há longos vinte anos pelo menos... Meu deus, como sofro!"
O Anjo respondeu: Como te enganas! Teu corpo está ainda na terra sem ter baixado à sepultura. A misericórdia de Deus te concede ainda voltar para um ano de doença na terra. Queres?
-Mil vezes, sofrimentos maiores ainda na minha doença.
Ressuscitou e durante um ano sofreu horrorosamente, mas com uma paciência heroica até à morte. 
Deu-se também um impressionante fato com São Paulo da Cruz. O Santo estava em oração na cela, quando sentiu que lhe batiam com muita força na porta. Não quis atender, pensando ser o diabo que ás vezes lhe perturbava a oração: _ Em nome de Deus retira-te, satanás! grita São Paulo, mas o batido continua: - Que queres de mim? pergunta.
-Quanto sofro! Quantos sofro meu Deus! sou a alma daquele padre falecido.Há tanto tempo estou num oceano de fogo, há quanto tempo!... Parecem mil anos!
São Paulo da Cruz o conheceu logo e respondeu, admirado: "O que me diz?.... Mas padre, faz um quarto de hora apenas que faleceu e já me fala em mil anos!
O pobre sacerdote do Purgatório pediu sufrágios e orações, e desapareceu. São Paulo da Cruz, comovido e banhado em lágrimas, tomou a disciplina e se bateu, até banhar-se em sangue. No dia seguinte, logo pela manhã, celebrou pelo defunto e viu-o entrar triunfante no céu, na hora da comunhão. 

Texto extraído do livro ( tenhamos compaixão das pobres almas!) ( Mons. Ascânio Brandão)