Sufrágio

14 de nov. de 2010

O mês das almas

Novembro é o mês consagrado pela nossa devoção ao sufrágio das almas do purgatório, vamos relembrar nosos deveres de justiça e de caridade para com as almas do purgatório, vamos sufragar-lhes as pobres almas que estão sofrendo no Purgatório. Como é bela e ultilíssima esta devoção!
Em novembro temos a festa da comunhão dos Santos e o dia dos mortos. Vamos pois incentivar nossa devoção, direi melhor, nossa compaixão pelas almas sofredoras. Neste mês meditemos, rezemos, soframos, façamos tudo que nos seja possível para que o Purgatório receba mais sufrágios e para que as lições deste dogma terrivel e consolador a um tempo, nos aproveitem bem. Tenhamos compaixão das pobres almas! Si soubessemos o que elas padecem! Si tivermos um fé mais viva, sentiriamos a necessidade de fazemos tudo ao nosso alcance para que este mês seja rico de boas obras, rico de preces fervorosas e sobretudo de Santa Missas e indulgências em favor do Purgatório. Neste mês podemos lucrar ricas indulgências.....
Si fezermos qualquer exercício em sufrágio das almas; uma indulgência plenaria para os que fizerem todo o mês das Almas, contado que se confessem e comunguem e rezem pela intenção do Santo o Papa num dia do mês. vamos, pois, façamos tudo pelas almas neste mês!.

6 de nov. de 2010

Oremos pelas almas do Purgatório.

Sim, já que a oração é tão poderosa para socorrer os mortos, aliviar as penas das pobres almas, vamos em socorro do purgatório! A oração da alma fervorosa, diz São Bernardo, sobe até o céu e de lá não desce sem ser ouvida. Se pede amor de Deus, vem dele cheia; se pede humildade, esta logo a vem adornar; se pede a libertação das almas do purgatório, tem igualmente todo poder para alcança-la. São João Damasceno escreve: " Não vos poderia narrar tantos testemunhos encontrados na vida dos santos pelos quais se provam claramente as vantagens da oração que se fazem pelas almas do purgatório! Não é em vão que se reza pelas almas!". Todas as orações são uteis para almas, mas algumas mais do que as outras. Por exemplo as orações canônicas do Breviário ou Divino Ofício são muito mais valiosas e eficazes. Que valor não terá uma prece oficial da Igreja pelas almas! Depois, aproveitamos o tesouro da Via Sacra, acompanhando os mistérios dolorosos da Paixão do Salvador e oferecendo o Preciosíssimo Sangue para refrigério do purgatório. Que dizer do Rosário? Que tesouro da Igreja padecente! Apliquemos todas as indulgências do Rosário pelas almas. Um exemplo na vida de São Domingos, uma jovem libertada do purgatório pelo Rosário de São Domingos, apareceu a este servo da Virgem e lhe disse: "Em nome das almas do pugatório eu vos conjuro, pregai por toda parte e fazei conhecer a toda gente a devoção do Rosário. Que os fiéis apliquem às pobres almas as indulgências e os outros favores espirituais desta devoção tão santa. A Santíssima Virgem e os Anjos e Santos se alegram com o Rosário, e as almas libertadas por ele rezam no céu pelos seus libertadores". Façamos novenas e orações em comum pelos mortos,principalmente logo depois que deixaram eles este mundo. Multipliquemos fervorosas preces pelos nossos parentes queridos e pelas almas mais abandonadas. " Minha filha, dizia certa vez Nosso Senhor a Santa Lutgarda, não posso resistir às tuas súplicas. A alma pela qual pedes logo estará livre dos seus sofrimentos". Oh! não será esta a resposta que nos dará Nosso Senhor também, se orarmos com todo fervor de nossas alma, com toda caridade pelas almas? Um santo bispo, conta Rossingnolli em suas Maravilhas do purgatório, um santo bispo teve um sonho. Viu uma criança que com um anzol de ouro e uma linha de prata retirava uma mulher de um profundo poço. Acordou, abriu a janela e viu no cemitério, que lhe estava aos fundos da casa vizinho, um menino tal como o que viu em sonho, ajoelhado junto a um túmulo, em oração.
- Que faz aí, menino? pergunta-lhe o bispo.
-Eu rezo um Pai Nosso e um De Profundis pela alma de minha mãe, que aqui está sepultada. Entedeu logo o santo prelado que a oração singela do pequenino era o anzol de ouro e o Pai Nosso e o De Profundis o fio misterioso que vira em sonho. Tal é a nossa orações pelas almas.

31 de out. de 2010

Meios Fácil

Sim, é o mais fácil dos meios de socorrer os mortos, a oração. Alguns podem achar difícil o jejum, ou a mortificação, podem se queixar da pobreza que não lhes permite dar esmolas, mas quem pode se excusar e desculpar-se do não poder orar? A mais curta oração feita com as devidas disposições é um alivio para as almas do purgatório. Quem não pode bradar: dai-lhes Senhor, o descanso eterno!
Fêz Nosso Senhor tantas promessas à oração! " Pedi e recebereis, batei e se vos há de abrir. É preciso sempre orar ". A oração de Marta e Maria leva Jesus a ressuscitar Lázaro. Nossas preces pelas almas hão de tirar as pobres almas daquele estado de sofrimento em que se encontram.
As lágrimas, as flores, os mausoléus pomposos nada aproveitam aos mortos. É melhor rezar por eles. " Poupai vossas lágrimas, pelos defuntos dizia São João Crisóstomo, e dai-lhes mais orações".
Escreve Santo Ambrósio numa das suas cartas a Faustinus, que acabava de perder a irmã ; " é preciso assisti-la com orações mais do que chorá-la, e convém recomendar a sua alma muito a Deus na oração.Repitamos também esta recomendação a tantos que choram seus mortos sem se lembrarem de uma prece, de uma Santa Missa, de uma obra de caridade para sufragar-lhes as pobres almas. Quantas orações tão belas e eficazes e poderosas para o sufrágios dos nossos mortos! O Pai Nosso, a Ave Maria, o De profundis, o Ofícios dos mortos. A Igreja nossa Mãe, nos dá exemplo de oração pelas almas. Desde os tempos primitivos, e já nas catacumbas, a prece pelos defuntos era conhecida e praticada na Igreja. É muito agradável a Deus a oração pelas almas. Um dia Santa Gertrudes rezava com fervor pelos defuntos, quando Nosso Senhor lhe féz ouvir estas palavras: " Eu sinto um prazer todo especial pela oração que me fazem pelos fiéis defuntos, principalmente quando vejo que à compaixão natural se junta a boa vontade de tornar mais meritória. A oração dos fiéis desce a todo instante sôbre as almas do purgatório como orvalho refrigerante e benéfico, como bálsamo salutar que adoça e acalma suas dores e ainda as livra das suas prisões mais ou menos rápidamente, confrome o fervor da devoção com que é feita". Noutra ocasião, disse Nosso Senhor a sua serva querida: " Muitíssimo grata me é a oração pelas almas do purgatório, porque por ela tenho ocasião de libertá-las das suas penas e introduzi-las na glória eterna". Eis aí um meio tão poderoso de ajudar as pobres almas, e tão fácil, tão ao nosso alcance! Oremos e muito pelas almas!

28 de out. de 2010

Saudade e Oração

Não julguemos que lembrar nossos mortos é ter apenas deles uma saudade que aos poucos vai decrescendo em intensidade, à medida que passam os anos. Chorar nossos mortos e perpetuar-lhes a lembrança no mármore, na tela, no livro é permitido, sim. Porém, não fiquemos só nisto. Juntemos à saudade a oração. Não basta chorar, precisamos orar. E nunca se precisa tanto de orações como depois da morte. No purgatório as pobres almas estão como o paralítico da piscina que dizia a Jesus : - Senhor, eu não tenho um homem que me lance na piscina para ser curado. dependem aquelas almas santas de nossos sufrágios, de nossas orações e sacrifícios. Deus as entregou à nossa caridade. Sempre é eficaz a nossa orações pelas almas. " É infinitamente mais útil e eficaz a oração pela libertação dos defuntos que padecem no purgatório, que a oração pelos pecadores da terra, cuja perversidade e más disposições paralisam os esforços à eficácia das orações que por elas fazemos ". Juntemos à nossas imensa saudade dos mortos nossos queridos, a oração e sempre a oração. Escreveu o P. Sertillanges: " A lembrança dos mortos sem oração, é uma lembrança fria, um triste pensamento. É uma exploração do nada. Porém, com a oração, é um vento que sopra em direção a Deus, é uma ascenção nas asas da esperança." Oremos pelas almas benditas que padecem no purgatório! Demo-lhes a esmola de nossas preces fervorosas e da riqueza das indulgências do tesouro da Igreja. dizia São Francisco de Sales: " Vós que chorais inconsoláveis a perda de vossos entes queridos, eu não vos proíbo de chorar, não! Chorai, mas procurai adoçar vossas lágrimas com o suave bálsamo da oração que muito mais do que todas as demonstrações exteriores de pezar, pode concorrer para aliviar as almas que a morte vos arrebatou". Esta é também a linguagem da Igreja, nossa Mãe. Não proíbe nossas lágrimas. É tão humano chorar ! Todavia não fiquemos tão só num pranto estéril e desesperador. Oremos! Juntemos ao pranto nossas orações. Saudade e oração. Choremos nossos mortos como cristãos verdadeiros.

22 de out. de 2010

Missas Gregorianas

Que são Missas Gregorianas? Antes de responder, vejamos a sua origem. Num mosteiro de São Gregório, um monje chamado Justo, contrariando o voto de pobreza a que são obrigados os religiosos, se apoderou de três moedas de ouro. Quando estava para morrer, arrependido, confessou a um seu irmão a falta. Realmente, se encontraram as três moedas entre os objetos do defunto monge. Chegou isto ao conhecimento de S. Gregório. O santo, que zelava tanto a disciplina e tinha horror a violação do voto da pobreza, proibiu qualquer visita ao enfêrmo. Este sentindo-se abandonado, queixou-se. É o castigo da tua falta contra a pobreza, disseram-lhe. Morreu o Irmão Justo pouco depois e São Gregório não permitiu que fôsse sepultado entre os seus Irmãos. Mandou lançá-lo numa sepultura, fora do convento, e as três moedas de ouro foram enterradas com ele, enquanto a Comunidade repetia as palavras de São Pedro a Simão de Samaria: Pereça contigo o teu dinheiro!
Isto produziu uma impressão profunda entre os monjes, que dali por diante se despojaram de tudo e viveram na mais estrita pobreza. Trintas dias depois, são Gregório, entretando, compadecido da alma do pobre monje, manda celebrar vários dias a Santa Missa por sua alma. Apareceu a alma de justo no fim de trinta dias e disse: "Até agora estava muito mal sofria muito, mas agora estou muito bem, fui admitido na companhia dos Santos". E desapareceu.
O Irmão narrou aos Superiores e contaram justamente trintas dias desde a primeira Missa celebrada. Daí a origem de se mandar celebrar as Missas chamadas Gregorianas, em trintas seguidos. Segundo a crença piedosa , elas libertam as almas por quem são oferecidas. Eis a origem das Missas Gregorianas. A fé que tem o povo cristão na eficácia destas Santa Missas Gregorianas, é piedosa e racional e aprovada pela Igreja, diz a Sagrada Congregação das Indulgências - Decreto - II de março de 1884. As condições são as seguintes: as trintas Missas devem ser celebradas em trintas dias contínuos e sem interrupção. Se por acaso nestes dias caírem os três últimos dias da Semana Santa, a interrupção não altera. Podem ser celebrada depois em seguida. Assim decidiu o Papa Bento XIV. Devem ser aplicadas as trintas Missas por uma só e a mesma alma e não por diversas. À alma cuja libertação se deseja. Todavia, não é necessário que as Missas sejam celebradas pelo mesmo sacerdote, numa mesma igreja e altar. O essencial é que sejam celebradas trintas Missas por um defunto em trintas dias consecutivos. Eis o que são, as condições das Missas Gregorianas. Por que deixar este tesouro, quando nos é possível mandar aplicá-lo no resgate de almas de entes queridos nossos?

20 de out. de 2010

Para que vivo?

A nossa vida só tem razão de ser, se existe vida eterna. É indiscutível que todo o ser tem um fim neste mundo. Por isso, ainda a mais tenra criança, quando nela começa a desperta o uso da razão, pergunta sem cessar:" Porquê? Porquê? Pai, pra que é isto? Mãe, pra que é aquilo?" E não te lembre dizer-lhe que não serve para nada. Porque então perguntar-te-á : Se não serve para nada, então porque existe?
Certa ocasião perguntou São Francisco de Assis a um pedreiro:
-Que estás a fazer, irmão?
Ele responde: -Trabalho todo dia.
-E para que trabalhas?
-Para ganhar dinheiro.
E para que queres o dinheiro?
-Para comprar pão.
-E para que queres o pão?
-Mas que pergunta! Para viver.
-E para que vives?...
Realmente esta é a grande pergunta, a pergunta definitiva.
-Para que vivo? Qual é o objetivo da minha vida? tudo tem fim neste mundo; e precisamente só a vida humana não há de tê-lo? Também em mim cada músculo, cada nervo, cada veia, cada cabelo, cada fibra, tem seu fim determinado; só o conjunto, não o há de ter? Certamente que também eu terei algum fim. Qual será esse fim? Se não há outra vida, o meu fim tem que estar neste mundo. Qual poderá ser, então, este fim? Porventura a riqueza? E poderá a riqueza ser objetivo digno do homem racional? Por muito que logramos entesoirar, teremos de deixar tudo aos herdeiros que se alegrarão com a herança. Podemos ser todos ricos? Por muito que as riquezas se multipliquem, isto não será possível. Haverá sempre uma multidão inumerável de pobres. E todos esses que não conseguiram ser ricos, para que viverão? Além disso quando alcançamos o fim, ficamos satisfeitos? Quando deixa o rico de formar e alimentar desejos? Nunca. É que a riqueza não pode ser nosso último fim. Poderá sê-lo então o prazer, o gozo contínuo, a alegria perene? Também não, porque deste modo a maior parte dos homens não alcançaria o seu fim, por ser tão mesquinho o quinhão que lhes cabe nos banquetes do prazer humano. Além disso, um ser é tanto mais perfeito quanto mais atingir o seu fim. Poderemos, porventura, afirma que é o homem tanto mais perfeito quanto mais tripudie no prazer?! De maneira nenhuma; muito pelo contrário. Talvez seja então quando se sinta mas insatisfeito,mais desiludido, mais triste. Qual será então o fim da vida humana? A fama e a honra? Este pensamento já seria mais nobre. Mas não basta, porque como alcançarão o seu fim, aqueles milhões de desconhecidos que, durante toda vida, cumprem , em silêncio, o seu dever, sem que ninguém os aprecie nem enalteça? Poderá ser este o objetivo? da vida? Lutar durante sessenta ou setenta anos, para depois desaparecer sem deixar rasto sequer? Pode o homem contentar-se com tão pouca coisa? Atiro uma pedra á água e logo começa a formar-se ondas em círculos. Depois de uns momentos, água fica tranquila, completamente lisa. Se atirar uma pedra grande, os circulos de ondas durarão mais tempo, mas também acabarão por desaparecer. Pode suportar-se a ideia de que a vida humana não seja mais alguma coisa? Sair e gritar, eis a vida. Gritar e sair, eis a morte.
Ah! se assim fosse, este pensamento bastaria para nos enlouquecer! Quando o homem se agita sem cessar em busca dos objetivos de sua vida, sem os poder encontrar em nenhuma parte, ao erguer os olhos para a vida ultraterrena, verá desanuviada a terrível incógnita. Claro que eu não encontro o meu fim neste mundo, nem encontro nele o meu posto.... Porquê? Porque Deus não me criou para este mundo. Esta vida terrena não é mais do que o prólogo do livro da eternidade. Na morte desfaz-se o corpo, rasgam-se os véus, e permanece a alma imortal que viverá para sempre.

18 de out. de 2010

Jesus Cristo pregou a vida eterna.

Folheamos o Evangelho, Não aparece outro pensamento tantas vezes e tão diversamente repetido, como o da vida eterna, da fé no outro mundo. Desta verdade parte Cristo, e a ela volta sempre. O fundamento de todos os seus ensinamento é uma só ideia: salva a tua alma! Mas, para que salvá-la, se não há outro mundo?
Examinemos a doutrina do Senhor. Vejamos quantas vezes e com que insistência repete Jesus Cristo que esta vida terrena não é mais que o princípio,um tempo provisório de prova, um prólogo cujo livro só se verá na vida sem fim. Que variadas são as palavras do Senhor relativas à vida eterna! " Estai preparados porque na hora em que menos penseis, há de vir o Filho do homem"
"Vigiai, porque não sabeis o dis nem a hora".
Para que vigiar e orar, se com a morte tudo se acaba? " Trabalhai por ter, não tanto o manjar que se consome, como o que dura para a vida eterna"
"Quem comer deste pão, viverá eternemente". " A porta grande e o caminho largo conduzem à perdição, e são muitos os que entram por ele. Oh ! que estreita é a porta e que apertada é a senda que leva à vida eterna! E que poucos são os que atinam com ela!".
E ai estão estas outras palavras que irradiam amor tão comovedor e profundo: Amou Deus tanto ao mundo, que não descansou até dar o seu Filho unigénito, a fim de que todos os que crêem n'Ele não pereçam, mas vivam para a vida eterna."
Vejamos como prepara os Apóstolos para as perseguições: Não temais aos que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes ao que pode lançar-vos a alma e o corpo no inferno".
fixemo-nos na grande promessa que nos dirige a todos: " Quem como a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia."
Como que incompreensão recebem muitos homens estas palavras de Cristo! " Ressuscitá-lo-ei? Vivera o morto? Será possível ? Não será um exageração atrevida?" Quantos não encolhem os ombros! Quantos incrédulos! Quantos os que zombam desta promessa de Cristo!
Zombam? Sim. Como Zombaram e se riram de Cristo muitos outros durante a sua vida terrena. Como se riram d'Ele quando se acercou da filha de Jairo, que estava morta, e dirigindo-se aos que choravam, lhes disse: " Porque vos afligis tanto porque chorais? A menina não está morta; dorme..." E zombavam d'Ele " - acrescenta a Sagrada Escritura.
Mas Cristo não reparou naquela zombarias. Tomou a mão da menina e disse: " Menina, eu te mando, levanta-te". E ela levantou-se e começou a andar.
Vede como Jesus Cristo ensinou muitas vezes e decisivamente, de inumeráveis modos e com milagres, que a vida terrena continua para além do pó da sepultura, e que há uma vida para sempre. O mesmo ensinam as suas parábolas e comparações, cada qual mais bela.
Os agricultores querem separar a cizânia do trigo; mas o Senhor diz-lhes que ainda não é hora de lhe tocar. Quando chegar o tempo, poderão escolher a cinzânia e deitá-la ao fogo.
Os pescadores escolhem os peixes bons que há na rede e atiram os de má qualidade ao mar.
"Isto acontecerá no fim dos séculos. Virão os anjos e separarão os maus de entre os justos". O homem rico disse ao seu feitor: " Dá-me conta da tua administração". O esposo diz às cinco virgens loucas : Em verdade vos digo, que não vos conheço". Disse o Senhor ao servo fiel: " Muito bem, servo bom e fiel, vem a tomar parte no gozo do teu senhor". Se resumirmos todos estes ensinamentos, temos de concluir que a missão, a vida, a paixão e morte do salvador, se baseiam no dogma inabalável da vida eterna. Por isso estabelece com tantíssima frequência e de uma maneira tão decidida, a diferença que existe entre esta vida terrena e a do Além. Por isso faz ressaltar que esta vida sem fim é a vida verdadeira, a vida feliz e bela. Todas as palavras que pronunciou Cristo, todos os actos que executou, todos os mandamentos que deu, todas as proibições que estabeleceu, pressupõem a vida eterna.




14 de out. de 2010

Alguns exemplos.




Temos tocantes exemplos para nosso estímulo na prática da Comunhão pelos mortos.
Santa Madalena de Pazzi perdera um irmão, e ela o vira no sofrimento do purgatório,
em meio de grandes tormentos. Pôse-se a rezar e sofrer por ele.Um dia, diz esta pobre alma sofredora à irmã: " Minha irmã, eu padeço e necessito de cento e sete Comunhões para me livrar do purgatório". Santa Madalena de Pazzi, com todo o fervor começou logo
a série de Santa Comunhões pela libertação daquela alma querida e o conseguiu..
Costumava a Santa exclamar em êxtase: " Ó Sangue precioso de Jesus Cristo! Piedade, Senhor! Misericórdia! Livrai as almas da prisão de fogo!" E oferecia o sangue de Jesus pelas almas e
comungava muitas vêzes por elas. O venerável Luis de Blois, conta que um piedoso servo de Deus foi visitado por uma alma do purgatório que lhe fêz conhecer os tormentos horrível que padecia. Estava sofrendo muito por ter recebido a Santa Comunhão sem preparação devida.
" Meu amigo, diz a pobre alma num gemido, eu te rogo que faças por minha alma uma comunhão bem fervosora".O amigo piedoso assim o fêz e sem demora. Esta boa Comunhão
obteve o que havia pedido a pobre alma, que se viu livre do suplício. Apareceu Cheia de gratidão a feliz alma salva." Graças, mil graças, meu querido amigo. Vou contemplar a face de meu Deus para sempre!" Não podemos duvidar da eficácia da Santa Comunhãso para alívio dos mortos.
Na vida de uma serva de Deus, Maria Luísa de Jesus se conta que num dia de festa do Corpo de Deus, na hora da Santa Comunhão, Nosso Senhor lhe apareceu e disse: " Eis o meu corpo
que eu entreguei à morte para remissão do gênero humano e que permanece no sacramento do altar". Jesus, diz a vidente, me fêz recitar nove vêzes; Louvado e agradecido seja a
cada momento o santísssimo e Diviníssimo Sacramento, e depois me disse; " Toma tôdas as indulgências e vai ao purgatório aliviar as almas que lá estão prisioneiras".
No momento da Santa Comunhão, Nosso senhor diz a sua serva que tome uma chave simbólica, metade ouro e metade ferro, traduzindo pelo ouro a misericórdia e pelo ferro a justiça, e
vá libertar as prisioneiras do purgatório.Que tocante e belo simbolisno" Na hora de nossa Comunhão pelos fiéis defuntos, por nossas oraçoes fervorosas e pelo méritos
dêste ato tão sublime, como que recebemos das mãos de Nosso Senhor a chave de ouro da Misercórdia e de ferro da Justiça, para podemos com ela pagamos a dívida
das pobres almas e abrir as portas do purgatório. Não só a Comunhão mas, nossas adorações e visitas ao Santíssimo podem aliviar muito as pobres almas.
Quantas indulgências não tem a devoção esucarística! Vamos aproveitá-las pelos defuntos.

11 de out. de 2010

A Comunhão mensal pelas almas do Purgatório.



Sejamos práticos. Precisamos socorrer os mortos e santificar nossa alma.
A sagrada Eucaristia é nosso tesouro da terra e é nossa, nosso alimento, o sacramento dos vivos, dos que peregrinamos por esta vida em demanda da eternidade.
Para nosso proveito espiritual , e, em sufrágio das almas, vamos comungar com mais frequencia.
A Comunhão mensal pelas almas não seria um incentivo poderoso para a nossa vida espiritual e um grande alívio para os mortos?
É célebre a sentença do Papa Alexandre VI; " Todo o que reza, e muito mais ainda quem comunga pelas almas detidas no purgatório, com o desejo de aliviá-las, as obriga à gratidão e remuneração".
A prática da Comunhão mensal pelos fiéis defuntos é muito antiga. Em algumas regiões é muito concorrida e produz frutos maravilhosos.
Começou este piedoso costume em roma, no pontificado do Papa Paulo V, que se mostrou muito favorável a ela e ele mesmo a pôs em pratica, na Cidade Eterna, com frutos surpeendentes.
Era incrível como os fiéis afluíam às igrejas cada mês para sufragar seus mortos queridos pela santa Comunhão. Os sucessores de Paulo V continuaram a devoção que se desenvolveu tanto a ponto de só em Roma se verem num dia trinta mil comunhões pelas almas.
A prática passou de Roma para outras cidades da Itália, depois para a França e muitos países europeus.
Ora, entre nós, onde o povo é tão devoto das almas do purgatório, por que não sé há de generalizar o dia da Comunhão mensal pelas almas?
Cada Comunidade religiosa, cada paróquia deveria ter seu dia mensal das almas.
O dia da Comunhão pelas almas.
De preferência deveria se escolher uma segunda-feira, quanto possível. Nas paróquias talvez um dos domingos, para favorecer o povo.
Oh! quem nos dera tivéssemos cada mês, um dia dos mortos, um dia para as santas almas!
Missa, Comunhão geral, sufrágios e orações pelos mortos!
Entretanto, se esta prática não se faz coletivamente,que nos impede fazê-la em particular, e estimular outros a fazerem o mesmo?
Sejamos apóstolo da Comunhão mensal pelos defuntos. Vamos à Mesa santa levar algum refrigério ao purgatório, pelas nossas orações e sacrifícios em união com Jesus Hóstia.
Dizer com Jesus no coração: "Dai-lhes, Senhor o descanso eterno e brilhe para elas a perpétua luz!
Oferecer o Sangue Preciosíssimo de Jesus ao Eterno Pai, para o alívio das santas almas!
Não podemos fazer tudo isto numa Comunhão?
Há pessoas piedosa e compassivas que oferecem cada segunda-feira uma Comunhão pelas almas.
É a Comunhão semanal pelos fiéis defuntos.
Tanto melhor. De vez em quanto novenas de Comunhões pelas almas.
Como fazem bem a nós e às pobres almas, esta práticas tão edificantes e de tão grande valor!
Façamos o uso da Comunhão por nossos mortos.
Propaguemos o uso da Comunhão mensal pelas almas!

9 de out. de 2010

A Santa Comunhão Pelos Mortos.


Sim, depois da Santa Missa, não há sufrágio melhor e mais poderoso para socorrer as pobres almas que a santa Comunhão, escreveu
São Boaventura: " que a caridade te leve a comungar, porque nada há tão eficaz para proporcionar descanso aos que padecem no purgatório".
É verdade que a Eucaristia como alimento espiritual é destinada aos vivos´.
É o cibus viatorum - alimento dos viajores, no expressivo e belo dizer da Liturgia.
Tem por fim sustentar a alma na
peregrinação terra, fortificá-la na luta contra os inimigos.
Como pode ser um auxílio e sufragar os mortos?
Discutiram os teólogos esta questão, mas todos estão de acôrdo que muito
mérito e muitas obras boas faz quem recebe o Corpo de Cristo, e esta união íntima da alma com seu Deus a torna mais agradável e mais poderosa para intercerder pelos mortos, e torna a Comunhão um dos mais poderoso e úteis sufrágios depois da Santa Missa. Dizia Tobias: " Põe o teu pão e o teu vinho sôbre a sepultura do justo".
Como se aplica bem esta passagem da Escritura à Comunhão pelos mortos"
É o Pão de vida eterna e o Vinho transubstanciado no Sangue de Jesus Cristo que vamos colocar em nosso coração para imploramos a misericórdia pelos nossos queridos e saudosos mortos!
A lembrança do mortos unida à Santa Eucaristia é tão bela e consoladora!
Não é só pelo Sacrifício do Corpo e Sangue de Jesus Cristo que se pode aliviar as almas do purgatório. A Sagrada Eucaristia, como sacramento, pode ser grande alívio para os defuntos, principalmente quando os fiéis vivos se unem para aplicar o fruto de uma Comunhão geral. É uma prática autorizada pela Igreja. A Comunhão dignamente recebida é muito proveitosa para os fiés defuntos. Quantos atos bons não se praticam numa só comunhão!
Preparação habitual pelo estado de graça que muitas vêzes custa tanto ao cristão conservá-lo, preparação próxima pelos atos de fé, esperança e de amor, enfim, os sacrifícios que tornam meritória para os defuntos com sufrágio, a Comunhão.
E demias, aquela união íntima da alma com seu Criador e Redentor nos momentos depois da Comunhão, não fazem de quem comunga um mediador entre Deus e as pobres almas, para pedir, com fervor, o alívio dos mortos?
Diz Santo Ambrósio que "a Eucaristia é um sacramento de descanso e paz apara os defuntos e ao mesmo tempo um banquete". Logo, a Comunhão pode aliviar os mortos, na opinião do Santo Doutor. São João Crisóstomo chama a Comunhão, " auxílio dos defuntos".
E São Cirilo, o maior dos auxílios dos defuntos -maximum defunctorum juvamen.
Se soubéssemos quantas graças de santidade podemos atrair para nossas almas com a Santa Comunhão, com a participação do Corpo e Sangue de Cristo, quanto consôlo e alívio podemos dar aos que sofrem no purgatório, sentiríamos um desejo ardete de comungar muitas vêzes pelos nossos mortos e aplicar em sufrágio das pobres almas sofredoras todos os méritos que podemos adquirir com as nossas comunhões fervorosas.
Procuremos fazer boas Comunhões, lembrando-nos de que, quanto melhor as fizemos, tanto mais aliviamos os mortos.




7 de out. de 2010

Depois da Missa....A Comunhão

Não há sufrágio mais poderoso, depois da santa Missa, para socorrer as almas, que a santa comunhão, diz São Boaventura.
A Eucaristia é um sacramento de descanso e paz para os defuntos, diz santo Ambrósio.
E o mesmo afirmam S. Cirilo e S. João Crisostomo.
Procuremos fazer boas comunhões lembrando-nos que quanto melhor as fizermos tanto mais aliviaremos os mortos.
É cérebre a sentença do Papa Alexandre VI : " Todos que rezar, e muito mais ainda quem comunga pelas almas, com desejo de ajudá-las as obriga a agratidão e remuneração".
O Papa Paulo V estimulou a prática das comunhões pelas almas padecentes.
O Venerável Luiz Blois tendo feito uma comunhão muito fervorosa por um amigo que sofria no purgatório, recebeu a sua visita, com estas palavras: "Graças, mil graças, meu amigo. Vou contemplar a face de meu Deus para sempre".

6 de out. de 2010

Nunca meditemos na morte sem meditarmos no Purgatório


É este o sentido da Liturgia nos funerais.

Estas preces tocantes e belas, estes ritos impressionantes e cheios de majestade, lembram-nos a nossa dignidade de cristãos, a dignidade de nosso corpo, sacrário de uma alma imortal e templo do Espírito Santo, destinado a ressucitar um dia e comparecer no Tribunal do Juízo.
lembram-nos a tristes condição de uma pobre alma ao comparecer diante de Deus, e implora misericórdia ao Juiz dos vivos e dos mortos.
Sim, não podemos, como cristãos e filhos da Igreja, separar o pensamento da morte do da eternidade. E como sabemos qual é a justiça de Deus, não deixaremos de considerar que após a morte, ai vem o Purgatório para quasi todos nós, e que lá na expiação, há muitas almas queridas pelas quais somos obrigados a orar por dever de Justiça e de caridade.
Eis pois, repito, o sentido da meditação da morte e da Liturgia dos mortos.
Não é um pensamento de morte, não estão vendo?
É ao invez um pensamento de vida.
Vita mutatur non tollitur, diz o Prefácio dos defuntos.
A vida não foi tirada, nem desapareceu, mudou-se apenas.
De terrena passou a ser eterna.
Eis como o cristão pensa na morte!

5 de out. de 2010

No Purgatório


Quando levamos nossos mortos queridos à sepultura, costumamos dizer: descançaram!......
Sim, descançaram das fadigas e lutas desta vida que é um combate no dizer expressivo de Jó:
-a vida do homem neste mundo é um combate. Porém, descançaram já no seio de Deus?
Estão já no eterno repouso do céu?
Ai! é tão grande a fragilidade humana, que bem poucos, raríssimos, são os que deixaram esta vida e entram logo no céu.
Os mortos entram, sim, na paz do Senhor, mas na paz da Justiça, geralmente na paz da expiação do Purgatório.
O Purgatório é lugar da paz. Lá habita a doce paz dos eleitos, dos que resignados e cheios de amor e de dôr cumprem a sentença e se purificam à espera do céu.
Já se chamou ao Purgatório, e com razão, o vestíbulo do paraiso.
É o pórtico da eternidade bem-aventurada.
Sim, nossos mortos descançam, mas sofrem, e sofrem muito mais do que tudo quanto padeceram nesta vida. O fogo das provações neste mundo, queima a palha. O fogo do Purgatório acrisóla o ouro.
É terrivel Em face da morte deveriamos pensar na expiação das pobres almas que foram prestar contas a Deus e talvez sofram no Purgatório.
Não digamos comodamente: estão no céu! estão no céu! Com isto padecem almas no Purgatório.
A Igreja pelas lições impressionantes da sua Liturgia quer que associemos ao pensamento da morte o da eternidade.
E, diz o Prefácio da Missa dos defuntos: si a condição da morte nos entristece, console-nos a promessa da imortalidade futura.
E depois, quantas vezes gemendo sobre nós, clama: Dai-lhes, Senhor, o descanço eterno!
Dai-lhes o descanço eterno!
Implora misericórdia para nossa pobre alma, lembra o juizo tremendo de Deus, e quer nos aliviar na chamas expiadoras do Purgatório.

18 de set. de 2010

E depois?

Depois, quando nossa alma se separar do corpo, o que constitui a morte,todos nós compareceremos ante o Tribunal Divino e seremos julgados. Que dia aquele e que hora tremenda a da sentença!
Estaremos em face de duas eternidades: " Céu, Inferno.....

depois da morte o juízo.

Daremos contas severas a Deus de tudo. Nossa vida inteira se passou na presença do Senhor que tudo sabe e penetra até os nossos mais secretos pensamentos. " Cada dia, cada instante a Justiça de Deus registrou nossas ações. Cada momento de nossa existência,cada respiração, cada batida de nosso pulso, si assim posso me exprimir, cada manifestação de nossos pensamentos tem consequências eternas.

E esta historia sem igual nos será apresentada um dia".

Sim, toda a nossa vida, e até as nossas mais secretas intenções irão ao Tribunal de Deus, no dia e na hora em que nossa alma se separar deste corpo de morte. Quem é o Juiz? Deus Santo, a Santidade em essência, Deus que tudo sabe e tudo vê, Deus que num instante nos apresenta toda a nossa vida com seus pecados e misérias, bem como as boas obras que fizemos ou deixamos de fazer. Daremos conta também do abuso da graça e dos pecados de omissão.
Meu Deus! Meu Deus! Que tremendo juízo nos está reservado! Que responsabilidade a do cristão em face da morte!
Será a morte apenas um estúpido aniquilamento?
Será uma podridão de vermes numa sepultura, e nada mais além disto?
Ó não, mil vezes não!
A morte é a porta da eternidade, e lá nos lança, despojados de tudo, sózinhos, com o peso de nossos pecados ou de nossas boas obras, na face do Senhor, do juiz terno dos vivos e dos mortos para sermos julgados.
Já meditamos sériamente nisto?
Já pesamos a tremenda responsabilidade da vida?
Entretanto, como se procede tão leviamente em face da morte!
Que insensato são os homens quando nem querem pensar na morte, e procuram se iludir para melhor viverem no pecado!
Daremos contas a Deus de nossa vida.
Exame rigoroso de tudo.....
até "de uma palavra ociosa", diz Nosso Senhor no Evangelho.
E depois? Virá a sentença.
Duas eternidades: céu e inferno!
Acreditam?
Tanto melhor!
Não acreditam?
-Pois não deixará de existir o inferno, nem o céu deixará de ser a mais consoladora das realidades por que alguns materialistas ou cristãos degenerados não querem crer.
Iremos para a casa da nossa eternidade!
Estamos preparados?
Preparados para o Juizo? Então seremos salvos pela Divina Misericórdia si a morte não nos encontrou no pecado e na inimizade de Deus. Somos porém bem puros para comparecermos diante de Deus e entrarmos na vida eterna?
Ai! Quanta miséria e fragilidade!
E fizemos tão pouca penitência, neste mundo, dos nossos pecados!
Resta-nos o Purgatório. Para lá iremos quasi todos, iremos nos purificar, antes da recompensa eterna. Poderíamos dizer em geral: depois do juizo....... o Purgatório!



11 de set. de 2010

Depois da Morte....

Com a morte tudo acaba?
Sim é verdade, com a morte tudo se acaba. Lá se vão as riquezas, as honras, o luxo, as glórias terrenas e até nosso pobre corpo tão miserável se transforma num monturo asqueroso e horrível.
Vamos ao pó donde viemos. Tu és pó e em pó te has de tornar.
Seremos quanto ao corpo, nada, pó, um punhado de lôdo.
Todavia, temos uma alma imortal, criada à imagem e semelhança de Deus, e esta não se acaba.
É espiritual.
Separa-se do corpo que ela vivificou, mas não morre. A morte não é mais do que a separação da alma do corpo. Então nem tudo se acaba na morte. Fica o principal, a alma.
Fica tudo - uma alma remida pelo sangue de um Deus.
Não somos um bruto que nasce, cresce e morre e desaparece num monturo para sempre.
- sepultam nosso cadáver, nosso pobre e miserável corpo. Ficamos nós, porém, vivos e imortais.
Não morreremos.
Não morre nossa alma. A imortalidade de nossa alma é uma verdade tão clara,.
Repugna e revolta ao nosso ser todo, a idéia estúpida do materialismo apontando-nos a sepultura e um punhado de pó como a única e última finalidade de nossa existência.
Com a morte tudo se acaba?
Sim, quanto ao corpo, até a ressurreição da carne no dia do Juizo.
E quanto à alma, então sim é que tudo começa.
Começa a eternidade...........
A vida passa depressa. somos crianças neste mundo, sempre iludidos pelas bagatelas e loucuras do
pecado. Andamos à caça borboletas de ilusões.
Depois...... depois...... virá a hora da despedida de tudo quanto é terreno.
E havemos de partir para casa da nossa eternidade.
Diz a Escritura: Irá o homem para a casa da sua eternidade.
Ora, morrer é, pois, ir para casa. Deus é Pai.
Iremos então para a casa de nosso Pai.
Haverá coisa mais bela e mais consoladora? como é bela a esperança cristã!
E como é horrível o materialismo a considerar o túmulo um punhado de lôdo, o último e fatal
destino de um homem!

10 de set. de 2010

Protetor dos devotos das Santas Almas.

São Nicolau de Tolentino, advogado das almas do Purgatório.


São Nicolau de Tolentino é um dos Santos mais prodigiosos da Igreja. A vida deste grande taumaturgo é tecido de milagres e prodigios que raramente se encontram em outros santos da Igreja. O Papa Eugênio IV disse: " Não houve Santo desde o tempo dos Apóstolo que superasse a São Nicolau de Tolentino em número e grandeza de milagres". Dentre as obras de caridade do grande Santo, a principal era o socorro às almas do purgatório. Fez-se o Protetor do Purgatório e advogado das almas. É celebre o seguinte prodigio. Em um sabado, o Santo se encontrava na ermida de Valvamanente, junto da cidade de Pézaro, onde havia sido enviado para pregar uma missão. Havia orado muito e feito muitas penitência, maltratando o corpo inocente com duras disciplinas. Resolveu tomar uma hora de repouso sobre um leito duro. Mal havia começado a dormir, quando foi despertado por gemidos lancinantes e doridos como nunca ouvira iguais. Uma vos gemia:
-Irmão meu,Nicolau, homem de Deus, olha-me por favor, não me conheces?
-Dize-me quem és, diz o santo, eu quero ajudar-te.
Que posso fazer para te aliviar?
E uma sombra pálida se movia no ar.
-Ah Nicolau, eis aqui o teu caríssimo Irmão Frei Peregrino de Osino. Há muito tempo que estou atormentado nas chamas do Purgatório onde me encontro pela miseriórdia de Deus, devido aos teu grandes méritos, embora os meus pecados me tenham valido a condenação eterna. Si celebrares amanhã por mim o Santo Sacrifício da Missa, amanhã mesmo eu me livrarei.
Cheio de amargura, o coração de Nicolau parecia estar de dor. Viu que a obediência não lhe permitiria celebrar aquela Missa:
-Meu irmão, Jesus Cristo, por seu Preciosíssimo Sangue te seja propício, mas não posso te atender, pois sou obrigado pela obediência a celebrar esta semana toda nas intenções da comunidade.
- O venerável Padre, então, queira me acompanhar, já que os meus tormentos não te comovem para Santa Missa. Verás os sofrimentos das multidões de pobres almas que imploram teu sufrágio.
Em poucos instantes o Santo se viu levado ao alto de uma montanha banhada de luz e cheia de beleza, mas aos pés deste monte, num imenso vale,um espetáculo triste encheu de horror ao Santo. Multidões de almas se retorciam de dor num brazeiro imenso e gemiam de cortar o coração. Ao perceberem o Santo no alto da montanha, bradavam suplicantes, estendendo os braços e pedindo misericórdia e socorro. " Padre Nicolau, diz Frei Peregrino, tem piedade
destas pobres almas que imploram teu socorro. Si celebrares a Santa Missa por nós, quasi
todas seremos libertas de nossos dolorosos e horríveis tormentos".
Nicolau não poude se conter. como Moisés, passou a noite com os braços estendidos em cruz, implorando misericórdia. Depois, foi ter com o superior e contou a visão.
Obteve licença para celebrar a Santa Missa durante sete dias em seguidas pelas almas do Purgatório.
Frei Peregrino durante a Missa do Santo apareceu-lhe resplandescente de glória cercado de uma multidão de almas libertas do Purgatório que subiam ao céu. Desde então veiu a São Nicolau o título de Protetor das almas do Purgatório. Dai também a origem do piedoso costume de mandar celebrar sete Missas em sete dias consecutivos pelas almas dos defuntos queridos, pais, parentes, amigos, etc.
Invoquemos a São Nicolau de Tolentino na nossas devoção às santas almas do Purgatório. É um rico protetor dos devotos das santas almas.

O santo nasceu na Italía em 1245 dentro de uma de uma familia muito religiosa, seus pais, não podendo ter filhos e para conseguir do céu a graça de que lhe chegasse algum herdeiro, fizeram uma peregrinação ao Santuário de São Nicolau de Mira na cidade de Bari.
No ano seguinte, nasceu este menino e em agradecimento ao Santo que lhs tinha conseguido o presente do céu, puseram-lhe por nome Nicolau.
Com 20 anos , Nicolau ficou impressionado com a pregação de um monge eremita agostiniano. A parti disso acolheu o desafio da vida monástica como eremita.
Ordenado Sacerdote em 1270, foi visitar um convento de sua comunidade e lhe pareceu muito formoso e muito confortável e dispôs pedir que o deixassem ali, mas ao chegar à capela ouviu que lhe dizia. "A Tolentino, a Tolentino, ali perseverará" Comunicou esta notícia seus superiores, e a essa cidade o mandaram. Ao chegar a Tolentino se deu conta de que a cidade estava arruinada moralmente por uma espécie de guerra civil entre dois partidos políticos, o guelfos e os gibelinos, que se odiavam até a morte.
E se propôs dedicar-se a pregar como recomenda São Paulo: " Oportuna e inoportunamente".
E aos que não iam ao templo, pregava-lhes nas ruas.
São Nicolau percorria os bairros mais pobres da cidade consolando aos aflitos, levando os sacramentos aos moribundos, tratava de converter os pecadores, e levando a paz aos lares desunidos. Passava horas e horas no confessionário, absolvendo aos que se arrependia ao escutar seus sermões.
Morreu em 10 de setembro de 1305, e quarenta anos depois de sua morte foi encontrado seu corpo incorrupto.
Em 1446 foi canonizado pelo Papa Eugênio IV.

Hoje 10/09 dia de São Nicolau de Tolentino.

São Nicolau de Tolentino, rogai por nós!

8 de set. de 2010

O Maior dos Sufrágios.

A Santa Missa.

Incontestávelmente, não há maior nem mais poderoso e eficaz sufrágio que possamos oferecer a Deus pelos defuntos que a santa missa.
A Igreja não definiu muita coisas sobre o purgatório, mas o essencial dassuas definições está nestes dois princípios, duas verdades de fé que somos
obrigados a crer se quisermos pertencer ao gremio da igreja de NossoSenhor, porque, do contrário, o anátema pesará sobre os descrentes:
O Concilio de Trento define a existência do purgatório, como já vimos, e umasegunda definição: Se alguém disser que o Santo sacrifício da Missa não deve
ser oferecido pelos vivos e os mortos, pelos pecados, penas e satisfações, seja anátema.
Eis ai o sufrágio por excelencia, o verdadeiro sufrágio que podemos oferecer a Deus pelos nossos mortos, na certeza de que é sempre eficaz e poderoso.
No Sacrifício do altar se oferece a grande Vitima e o sacrificador é o próprioCristo Senhor Nosso. É o mesmo sacrifício do Calvário. Tem o mesmo mérito
da Cruz. Donde se conclui que as almas do purgatório recebem da Santa Missa o mesmo tesouro do Sangue Preciosíssimo de Nosso Senhor derramado
na cruz e pela nossa salvação.Pode haver maior sufrágio que a Missa?
Distinguem-se quatro frutos principais do Santo Sacrifício: Um fruto geral,aplicados a todos os fiéis vivos e defuntos não separados da Comunhão da
Igreja; um fruto especial, aplicado aos que assintem atualmente à SantaMissa, um fruto ministerial, que pertence ao celebrante e é inalienável.
Ora, quem não pode aproveitar pois este grande tesouro da Igreja, oferecidacada manhã em nossos altares?
Não há obra mais agradável a Deus nem mais meritória e própria para alimentar a verdadeira piedade, que a assistencia à Santa Missa.
"Não há maior socorro às almas do Purgatório. Quando o padre celebra, diz a Imitação de Cristo, honra a Deus, alegra os Anjos, edifica a Igreja, ajuda os vivos, procura o descanço para os mortos e se torna participante de todos os bens".
A santa Missa é a riqueza do Purgatório, a esperança das santas almas sofredoras. Não podemos oferecer nada melhor e nada mais eficaz para aliviá-las que o Santo Sacrifício. A missa é o sol da Igreja, diz São Francisco de Sales. É o sol que dissipa as trevas do Purgatório. Podemos talvez duvidar às vezes da eficácia e do poder de nossas orações feitas com tantas distrações e em condições tão precárias; mas do poder e da eficácia do Santo Sacrifício, no qual se oferece o Sangue de Jesus Cristo pelas almas, que dúvidas nos pode ficar do valor desta Obra?
Não podemos fazer nada maior nem melhor do que oferecer o Santo Sacrifício pelas almas.

Exemplo.

Graças obtidas pela intercessão das almas do Purgtório.
São inúremos os exemplos de graças obtidas por intercessão das almas do Purgatório. Sua solicitude por nossa alma e por nossa vida corporal é muitíssimo grande. Elas experimentaram ao vivo o que é o dano para um alma, e sofrendo, se compadecem, com imensa caridade de nossas penas. Por isso as almas do Purgatório não só rogam eficazmente por aqueles que oferecem sufrágio por elas, como também com a permissão de Deus, intervêm pessoalmente em nossos perigos e em nossas dores.

Em Paris, no ano de 1817, uma pobre empregada doméstica, educada cristãmente em seu povoado, tinha o piedoso costume de mandar celebrar cada mês, com suas poucas economias, uma missa pelos mortos, assistindo ao Santo Sacrifício e unindo suas orações àquelas do sacertode, para obter a libertação da alma que mais necessitasse. Atacada por longa enfermidade e despedida por seus patrões, não tinha mais dinheiro para satisfazer seu piedoso desejo. No dia em que saiu do hospital só tinha vinte francos.
Encomendou-se com muita fé ao Senhor e se pôs a procurar emprego. Havendo ouvido falar de uma agência, dirigiu-se para lá com esperança de encontrar algum trabalho. Ao passar em frente a uma Igreja se lembrou de que aquele mês não havia mandado celebrar missa de costume, mas não tendo mais que vinte francos vacila em privar-se deles. Triunfando nela a piedade, entrou na igreja e deu os vinte francos, que naquele tempo era o valor da espórtula (da missa) e a faz celebrar assistindo com fervor e rogando à Divina Providência que não a abandonasse. Saiu da Igreja preocupada e aflita por seu mísero estado. Seguindo seu caminho, encontrou um jovem alto, pálido e de aspecto nobre.
Acercando-se dela lhe disse:
-Voce está procurando emprego, não é verdade?
-Sim, meu senhor, responde a mulher.
-Bem, vá a rua.......... número........ com a senhora........ e encontrará onde se empregar.
E desapareceu entre as pessoas sem lhe dar tempo para agradecer.
A boa mulher dirigiu-se imediatamente ao endereço indicado pelo jovem e, ao subir a escada, vê descer uma empregada doméstica com um pacote embaixo do braço.
Pergunta-lhe se a dona da casa estava, mas esta lhe respondeu bruscamente que a senhora a atenderia, já que naquele momento deixava o emprego. A boa mulher se enche de coragem e bate à porta indicada pelo jovem. Vem abri-la uma senhora de aspecto nobre, à jovem contou o que havia sucedido. A senhora, maravilhada, se perguntava quem poderia ter-lhe dado o endereço, já que acabara de despedir a empregada, insolente e por má conduta. Enquanto se supreendia de que um jovem desconhecido lhe tivesse dado o endereço, a empregada levando os olhos para um móvel, apontou o retrato de um jovem que ali estava, levantou-se e disse:
-Aqui, senhora, está o jovem que me falou e da parte de quem venho.
Ante tal afirmação, a senhora deu um grito e caiu desmaiada. Voltando a si, lançou-se ao pescoço da jovem e abraçando-a com efusão, disse-lhe:
-A partir deste momento, considero-a como minha filha e não como empregada, porque foi meu filho, o que perdi há dois anos, quem te mandou e se deve à Missa que mandaste celebrar por sua liberação do Purgatório. Seja pois, bem-vinda e fique voce em minha casa, onde rezaremos juntas por aqueles que sofrem antes de entrar na Pátria Bem-aventurada do Paraíso.
Temos muitos destes fatos, absolutamente verídicos, e todos testemunham a proteção das almas do Purgatório para aqueles que oferecem sufrágio, e se a proteção é evidente nas necessidades temporais, quanto mais nas necessidades espirituais.
Os efeitos desta proteção espiritual não são visíveis como aqueles de proteção corporal, mas as boas inspirações, muitos pensamentos santos que dão vitória sobre tentações e muitas conversões prodigiosas, próxima à morte, se devem às orações destas almas por seus benfeitores.

( exemplo tirado do livro O Purgatório a última das mesericórdias de Deus. Autor Padre Dolindo Ruotolo, Franciscano da Ordem Terceira.)



5 de set. de 2010

Ofício das benditas almas do Purgatório.

A Matinas
1- Abrirei meus lábios
Em tristes assuntos,
Para sufragar
Aos fíeis defuntos.

2 - Sede meu favor,
salvador do mundo,
E das almas santas
Do lago profundo.

3- Nós vos pedimos
Pronta salvação,
Preferindo aquelas
Da nossa tenção.

4- Para que por vós,
Jesus, sumo Bem,
Elas já descansem
Para sempre. Amem.


Hino

1- Deus vos salve, Cristo
Em vossa paixão,
Redentor das almas
Dos filhos de Adão.

2- Por tal benifício,
Público e notório,
Socorrei as almas
Lá do Purgatório.

3- Não entreis com elas,
Senhor, em juízo,
Para que não tenham
Total prejuizo;

4- Porque na presença
do Crucificado,
Nenhum dos viventes
É justificado.

5- Pelo sacrifício
Da sagrada Missa,
Não useis com elas
Da vossa justiça.

6- Com as tristes almas,
Meu senhor, usai
Das misericórdias
De Deus, vosso Pai.

7- Vós sois o Cordeiro
Todo ensanguentado;
Para o bem das almas
Tão sacrificado.

8- Supra vosso Sangue,
Precioso e santo,
O dever das almas
Que padecem tanto.

9- Peçamos a Deus
A eterna luz
Para os que dormem
Em Cristo Jesus.

10- Ouvi, meu bom Deus,
O deprecatório
Em favor das almas
Lá do Purgatório.

Pai Nosso e Ave Maria.....



Oremos

Onipotente e misericordioso Deus senhor nosso, supremo dominador dos vivos e dos mortos,
pelos merítos infinitos do vosso Unigênito Filho, e também pelos merecimentos da sempre Virgem Maria, sua Mãe, e por todos os merecimentos dos bem-aventurados, concedei propício o perdão das penas que merecem as almas dos fiéis defuntos, pelas quais fazemos estas preces, para que livres do Purgatório, vão gozar da eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Assim seja.

A Prima

1- Sede em meu favor,
Salvador do mundo,
E das almas santas
Do lago profudo.

2-Nós vos pedimos
Pronta salvação,
Preferindo aquelas
Da nossa tenção.

3-Para que por vós,
Jesus, sumo Bem,
Elas já descansem
Para sempre. Amém.


Hino

1-Deus vos salve, excelso
Senhor, compassivo,
Das almas que penam
Entre o fogo vivo.

2-Segundo batismo
Lhe dai, senhor,
Batismo de fogo
Purificador.

3-Como em Babilonia
Os três inocentes,
Só de vós se lembram
Nas chamas ardentes.

4-Só a vossa clemência
As pode remir
Do fogo que arde
Sem as consumir.

5-Fogo que formastes
Com tais predicados
Para expiação
Dos nossos pecados.

6-Muito mais ativo
Que o calor do sol,
Peor que uma frágua,
Que um vivo crisol.

7-Supra o vosso Sangue
Que é tão meritório
O dever das almas
Lá do Purgatório.

8-Aplacai das chamas
Também o calor,
Daquele tremendo
Fogo expiador.

9-Peçamos a Deus
A eterna luz,
Para os que já dormem
Em Cristo Jesus.

10-Ouvi, meu bom Deus,
O deprecatório
Em favor das almas
Lá do Purgatório.

Pai Nosso e Ave Maria.....

Oremos

Onipotente e miseriordioso Deus e Senhor nosso, supremo dominador dos vivos e dos mortos, pelos grandes merecimentos da sempre Virgem Maria, sua Mãe, e por todos os merecimentos dos bem-aventurados, concedei propício o perdão das penas que merecem as almas dos fiéis defuntos, pelos quais fazemos estas preces, para que, livres do Purgatório, vão gozar da eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Assim seja.

A Tercia

1-Sede em meu favor,
Salvador do mundo,
E das almas santas
Do lago profundo.

2-Nós vos pedimos
Pronta salvação,
Preferindo aquelas
Da nossa tenção.

3-Para que por vós,
Jesus, sumo Bem,
Elas já descansem
Para sempre. Amém.

Hino

1-Deus vos salve, Pai
De misericórdia,
Onde resplandece
A paz e a concórdia.

2-Por tal excelência
Que em vós adoramos,
Socorrei as almas,
Por quem suplicamos.

3-Tão aferrolhadas,
Como Manassés,
Mover não podem
Suas mãos nem pés.

4-Privadas de verem
Ao grande Adonai,
Seu eterno Rei,
Seu divino Pai.

5-Mais penalizadas
Do que Absalão,
Por já não gozarem
De Deus a visão.

6-Como o Santo Job,
Tão amargamente
Lágrimas derramam
Para Deus sómente.

7-Qual o Rei Profeta
Seus olhos aflitos
Estão já enfermos
Por falta de espíritos.

8-Médico divino
Só vossa virtude
Pode dar às almas
Eterna Saúde.

9-Peçamos a Deus
A eterna luz,
Para os que já dormem
Em Cristo Jesus.

10-Ouvi, meu bom Deus,
O deprecatório
Em favor das almas
Lá do Purgatório.

Pai Nosso e Ave Maria.....

Oremos

Onipotente e misericordioso Deus e Senhor nosso, supremo dominador dos vivos e dos mortos, pelos méritos infinitos do vosso Unigênito Filho e também pelos grandes merecimentos da sempre Virgem Maria, sua Mãe, e por todos os merecimentos dos bem-aventurados, concedei propício o perdão das penas que merecem as almas dos fiéis defuntos, pelos quais fazemos estas preces, para que, livres do Purgatório, vão gozar da eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Assim seja.

A Sexta

1-Sede em meu favor,
Salvador do mundo,
E das almas santas
Do lago profundo.

2-Nós vos pedimos
Pronta salvação,
Preferindo aquelas
Da nossa tenção.

3-Para que por vós,
Jesus, sumo Bem,
Elas já descansem
Para sempre. Amém.


Hino

1-Deus vos salve, nosso
Divino Mecenas,
Protetor das almas
Que estão entre penas.

2-Vós sois nosso Irmão
Pela humanidade,
Nosso advogado
Com a Divindade.

3-Derramai mil graças
Dessas vossas mãos,
Sobre aquelas almas
dos nossos irmãos.

4-Obrai, pois, com elas,
Já com brevidade,
Um rasgo estupendo
Da vossa bondade.

5-Apressai as horas,
Chegai o momento
De finalizarem
Seu tormento.

6-Não vos recordeis
Dos tempos passados,
Quando cometeram
Seus grandes pecados.

7-Supra Vosso Sangue,
Tão satisfatório,
O dever das almas
Lá no Purgatório.

8-Acabai as vossas
Correções fraternas,
Para que já gozem
Delícias eternas.

9-Peçamos a Deus
A terna luz,
Para as que já dormem
Em Cristo Jesus.

10-Ouvi, meu bom Deus,
O deprecatório
Em favor das almas
Lá do Purgatório.

Pai Nosso e Ave Maria.....


Oremos

Onipotente e misericordioso Deus e Senhor nosso, supremo dominador dos vivos e dos mortos, pelos méritos infinitos do vosso Unigênito Filho e também pelos grandes merecimentos da sempre Virgem Maria, sua Mãe, e por todos os merecimentos dos bem-aventurados, concedei propício o perdão das penas que merecem as almas dos fiéis defuntos, pelos quais fazemos estas preces, para que, livres do Purgatório, vão gozar da eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Assim seja.

A Noa

1-Sede em meu favor,
Salvador do mundo,
E das almas santas
Do logo profundo.

2-Nós vos pedimos
Pronta salvação,
Preferindo aquelas
Da nossa tenção.

3-Para que por vós,
Jesus, sumo Bem,
Elas já descansem
Para sempre. Amém.


Hino

1-Deus vos salve, Cristo,
Pastor piedoso
Das almas benditas
Do lago penoso.

2-Libertai as almas
Pastor sempiterno,
Daquele lugar
Junto do inferno.

3-Qualquer dessas almas,
Que pena terá!
Porque no inferno
Quem vos louvará?

4-Nesta tristes almas,
Senhor, acabai
Os justos castigos
De Deus, vosso Pai.

5-Supra vosso Sangue,
Tão satisfatório,
O dever das almas
Lá no Purgatório.

6-Quebrai, meu Jesus,
Poderoso e forte,
Aquelas prisões
Dos laços da morte.

7-Seja o vosso braço
O libertador
Das almas que penam
Em tanto rigor.

8-Por vós finalize,
Jesus soberano,
Nessas tristes almas
A pena do dano.

9-Peçamos a Deus
A eterna luz,
Para os que já dormem
Em Cristo Jesus.

10-Ouvi, meu bom Deus,
O deprecatório
Em favor das almas
Lá do Purgatório.

Pai Nosso e Ave Maria....


Oremos

Onipotente e misericordioso Deus e Senhor nosso, supremo dominador dos vivos e dos mortos, pelos merecimentos infinitos do vosso Unigênito Filho, e também pelos grandes merecimentos da sempre Virgem Maria, sua Mãe, e por todos os merecimentos dos bem-aventurados, concedei propício o perdão das penas que merecem as almas dos fiéis defuntos, pelas quais fazemos estas preces, para que livres do Purgatório, vão gozar da eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Assim seja.

A Vésperas

1-Sede em meu favor,
Salvador do mundo,
E das almas santas
Do lago profundo.

2-Nós vos pedimos
Pronta salvação,
Preferindo aquelas
Da nossa tenção.

3-Para que por vós,
Jesus, sumo Bem,
Elas já descansem
Para sempre. Amém.


Hino

1- Deus vos salve, Filho
Do Onipotente,
Com as tristes almas
Sempre tão clemente.

2-Tende compaixão
Dessas tristes almas,
Que estão padecendo
Rigorosas calmas.

3-Bem como as securas
Do rico avarento,
Padecem as almas
Outro igual tormento.

4-Assim como os servos
Dos vales e montes
Quando sequiosos
Procuram as fontes.

5-Assim mesmo as almas,
Querem excessivas
Só a vós, meu Deus,
Fonte d'aguas vivas.

6-Mandai-lhes, propício,
As águas da graça,
Para melhorarem
Daquela desgraça.

7-O perdão das almas,
Senhor, alcançai,
Das misericórdias
De Deus, vosso Pai.

8-Vosso Sangue seja
Propiciatório
De Deus, para as almas
Lá do Purgatório.

9-Peçamos a Deus
A eterna luz,
Para os que já dormem
Em Cristo Jesus.

10-Ouvi, meu bom Deus,
O deprecatório
Em favor das almas
Lá do Purgatório.

Pai Nosso e Ave Maria.......


Oremos

Onipotente e misericordioso Deus e Senhor nosso, supremo dominador dos vivos e dos mortos, pelos méritos infinitos do vosso Unigênito Filho e também pelos grandes merecimentos da sempre Virgem Maria, sua Mãe, e por todos os merecimentos dos bem-aventurados, concedei propício o perdão das penas que merecem as almas dos fiéis defuntos, pelos quais fazemos estas preces, para que, livres do Purgatório, vão gozar da eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Assim seja.

A Completas

1-Converta-nos Deus
A nós todos juntos,
Para sufragarmos
Aos fiéis defuntos.

2-Sede em meu favor,
Salvador do mundo,
E das almas santas
Do lago profundo.

3-Nós vos pedimos
pronta salvação,
Preferindo aquelas
Da nossa tenção.

4-Para que por vós,
Jesus, sumo Bem,
Elas já descansem
Para sempre. Amém.

Hino

1-Deus vos salve, esposo
Das almas fiéis,
Que estão padecendo
Tormentos cruéis.

2-Olhai compassivo
Para as fadigas
Dessas que não são
Vossas inimigas,

3-Mesmo assim vos amam
Em tal padecer,
Sem aqueles toques
Do doce prazer.

4-Como as virgens loucas
Foram imprudentes,
Perdoai as suas
Ações negligentes.

5-Celebrai depressa
As núpias eternas,
Como aquelas almas
Humildes e ternas.

6-Conduzí-as logo
A feliz herança
Da vossa suprema
Bem-aventurança.

7-Transportai-as já,
Sem mais dilação,
Para os terbernáculos
Da santa Sião.

8-Por vós, gozem elas,
Sem maior detença,
Os doces efeitos
Da vossa presença.

9-Peçamos a Deus
A eterna luz
Para os que já dormem
Em Cristo Jesus.

10-Ouvi, meu bom Deus,
O deprecatório
Em favor das almas
Lá do Purgatório.

Pai Nosso e Ave Maria......


Oremos

Onipotente e misericordioso Deus e Senhor nosso, supremo dominador dos vivos e dos mortos, pelos méritos infinitos do vosso Unigênito Filho, e também pelos grandes merecimentos da sempre Virgem Maria, sua Mãe, e por todos os merecimentos dos bem-aventurados, concedei propício o perdão das penas que merecem as almas dos fiéis defuntos, pelos quais fazemos estas preces, para que, livres do Purgatório, vão gozar da eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Assim seja.

Oferecimento

1-Nós vos oferecemos,
Ó bom Deus propício,
Pelas tristes almas
Este breve ofício.

2-Vós, que sabeis tudo
Quanto nós pensamos,
Bem sabeis que almas
Hoje sufragamos.

3-Participem todas,
Por vossa bondade,
Conforme a justiça
E a caridade.

4-Para que por vós,
Jesus, sumo Bem,
Em paz descansem
Para sempre. Amém.


Final

1- Bendito Jesus, Pai nosso,
Que nos altos céus estais;
Socorrei, como pedimos,
as almas santas que amais.

2-É bendito vosso nome
E também santificado
Pelas almas que absolveis
Do resíduo do pecado.

4-Chegue a elas vosso Reino,
Ouvi seus gemidos ternos,
Fazei-as passar aos vossos
Tabernáculos eternos.

5-Cumpra-se a vossa vontade,
Em que saiam do tormento
Essas almas que suspiram
Pela luz do livramento.

6-O pão que elas desejam
Lhes dai, Senhor, neste dia,
Vós mesmo sois o Pão vivo
Que as farta de alegria.

7-Perdoai quanto vos devem;
Como bom Pai amoroso
Libertai nossas irmãs
Desse lago tormentoso.

8-Lá no céu convosco unidas
Já por sua intercessão
Não nos deixareis cair
Em alguma tentação.

9-Pelas preces que fazemos
Pelas almas em geral,
Livrai-nos, Senhor, das culpas,
O maior de todos o mal.

31 de ago. de 2010

Creio na vida eterna.


Creio na ressureição da carne e na vida eterna.
Com este grito, cheio de confiança, termina o
Credo Cristão.
Nele se fundamenta toda a nossa fé.
Vida eterna!
Promessa! Esperança inconcebivel!
Gozo incompárável!
Que alento e consolações, e que forças para a vida irradiam
deste dogma bendito da nossa fé!
Vida eterna! ah! então não é tragedia tão angustiante a
minha vida sobre a terra, ainda que não seja mais do que
dor e sofrimentos incessantes! Se há vida eterna, já não é
mal tão espantoso passar por esta vida, ainda que seja sem
encontrar compreensão nem amor. Se existe vida eterna,
já não é tão horroroso o momento em que a morte me
arrancar à existencia terrena. Se existe vida eterna, a vida
efemera deste mundo só pode ter uma finalidade importante:
-assegurar a própria eternidade ditosa......
Ah! sim, se existi vida eterna!......
Mas, se não existe?.......
é absolutamente certa a sua realidade? podemos pronunciar
com certeza irrefragavel as ultimas palavras do Credo:
-Creio na vida eterna? Não será mera ilusão? Não será
sonho falaz? Não será anelo sem fundamento?
Se lançarmos uma vista de olhos à historia do espírito humano,
veremos que desde os tempos mais remotos lutam entre sí,
dividindo os homens em dois grandes campos, duas
concepções do mundo.
1º - Viver, gozar, diverti-se, já que tão curta é a vida e
depois dela vem o nada!
-esta é a visão do 1º grupo.
2º - De que serve ao homem ganhar todo o mundo
se vem a perder a sua alma?
-esta é a visão do 2º grupo.
Todos, sem excepção, temos de escolher uma das
duas divisas.
Qualquer que seja a divisa que escolhas, decidirás
com ele teu futuro.
Se não há outro mundo, se não há vida eterna,
será loucura que te negues
o bem-estar mais completo neste mundo.
Se o outro mundo não existe;
-Adiante! a gozar sem freio, a sorver quanto possas o sumo da
felicidade que encerram em si os anos desta vida!
Realmente , a única questão decisiva de toda a
vida humana é esta:
Existe ou não existe o outro mundo?
Questão decisiva a que não podemos esquivar-nos.
Não podemos ser como o pobre soldado do conto, que
se esqueceu de rezar em casa.
Mas no combate, debaixo duma chuva de balas, principiou
a rezar desta maneira:
" Deus meu ( se é que há Deus), salva a minha alma
( se porventura existe alma), para que não me precipite
no inferno ( caso ele exista) e entre no céu ( se existe ceu)........
Não, amigos:
- Nós não podemos proceder desta maneira. Temos de dar
uma resposta definitiva: existe ou não existe a vida eterna.
Quão diferente será a minha vida, segundo acreditar ou
não no além!
quão diferente será desde já a minha vida neste mundo!
Se creio que esta vida não é mais do que um começo, e que
ante o Trono justiceiro de Deus me
espera a sua continuação, já não terá para mim problemas
insolúveis,
já não me quebrantará a injustiça terrena e
manter-me-ei firme
ainda no meio das lutas mais árduas da vida. Sim, esta vida
terrena só encontra o objetivo final na vida eterna.
Que sucederá se não creio no outro mundo? Então contarei
por milhares os males, os sofrimentos, enfermidades e morte
que me contemplam como esfinges com espressão terrivel.
Sem a fé na vida eterna, é tormento insuportável
a vida deste mundo.
é como locomotiva que corre sem freios pelos carris até
precipitar-se no abismo.
Quão distinta é a própria morte, conforme eu creia ou
não na vida eterna!
Morre o incrédulo e morre o que crer na vida eterna. Há,
porem, uma diferença como do céu à terra entre a morte
de um e do outro.
A vida é continuo morrer e somente na ultima hora
cessamos de morrer. Este momento final chega também
para aquele que não acreditou na vida eterna.
Realmente, a grande sabedoria da vida é esta: encara-la
do ponto de vista da morte, e olhar a morte à luz
da vida eterna.
Assim se transforma a morte na grande niveladora e
orientadora da vida.
Ao triste e dolorido segredo: Tem paciência, já
não durará muito.
Ao frívolo, diz Cuidado, tudo se acaba em breve! Ao orgulhoso,
diz espera, espera um pouco e já verás o que será feito de ti!
E ao que luta conscienciosamente: Persevera porque na hora
final receberas a recompensa!
A morte não é o fim de tudo. É a porta duma vida
que não morre.
vencemos a morte.
O Purgatório e o inferno incitam-nos à conquista do bem e
da virtude nesta vida tormentosa. Mas não há comparação
entre as nossas lutas e o peso imenso da glória futura.
O esforço dura 40, 50, 60 anos..... a apoteose na glória é
por seculos sem fim. Detras das montalhas das dificuldades
desta vida, está o Céu.
Coragem..........
Não morrerei inteiramente.
Viverei para além da morte.
Creio firmemente na ressurreição da carne!
Creio na vida eterna!



26 de ago. de 2010

Deveres sagrados e esquecidos

Sim, bem sagrados e graves são nossos deveres para com os mortos. Temos obrigação de justiça e de caridade em sufragar os defuntos. Não bastam lágrimas, flores,coroas, homenagens póstumas. Tudo isto é mais consolo para os vivos que alívio para os mortos, dizia santo Agostinho.
Devemos, pois, socorrer os defuntos.

1º - Em razão do parentesco e do sangue.

2º - Por gratidão, aos benfeitores nossos.

3º - Por justiça.

4º - Por caridade.

Próximos mais próximos de nós, dizia São Francisco de Sales, naturalmente são nossos pais.
Não nos esqueçamos da alma de um pai querido, de uma saudosa mãe.
foram tão carinhosos e se sacrificaram por nós!
Não estarão talvez no purgatório? Nosso amor filial os canonizou logo depois da morte e os colocou no céu!
Ah! e talvez gemam e sofram no purgatório. Estão salvos, é verdade, no seio de Deus, entre as santas almas, porém.... são terríveis os sofrimentos do purgatório.
Há de ser penoso e horrendo o esquecimento dos nossos nas chamas do purtório!
Não sejamos ingratos. Oremos por todos quantos nos fizeram algum benefício na terra. A gratidão não pode morrer à beira da sepultura de nosso benfeitor. vai além, corre em auxílio das almas do purgatório!
E, finalmente, deveres de justiça e caridade. De justiça porque somos obrigados a orar por aqueles aos quais estamos ligados por laços de parentesco e de gratidão.
E...... caridade. "Não há, diz São Francisco de Sales, maior ato de caridade do que orar pelos mortos. É um resumo de todas as obras de caridade.
Lembremo-nos das pobres almas sofredoras do purgatório. Não temos criaturas que tanto amamos na terra e que hoje nos ferem o coração por uma saudade amarga?
Ah! não bastam as lágrimas e as flores da sepultura.Isto é mais consolo para os vivos.
O que aproveita aos mortos é sufrágio. Santifiquemos nossa saudade pela caridade.
Lembramo-nos que talvez gemam no purtório os que tanto amamos! Por eles mandemos celebrar o santo sacrifício da Missa, façamos algum ato de caridade aos pobres,uma Comunhão, um Rosário de Maria!

Jaculatória.

Senhor, em vossa mãos encomendo o meu espírito, Guia-me no caminho do bem e da virtude,tende piedade de nós, das almas e de todos os pecadores do mundo.


25 de ago. de 2010

Porque são esquecidas.

Sufraguemos nossos mortos. Não os deixemos esquecidos sob qualquer pretexto comodista e de gente sem fé. O purgatório é terrível e para algumas almas é bem longo. Devemos ter compaixão e carinho por nossos entes queridos que a morte arrebatou.
Ao céu chegam as almas só depois de longos e dolorosas purificações. Não digamos de cada um que morre:
-Está no céu!
Temos o costume de logo canonizar nossos mortos, dizendo:
-Estão no céu! E nem mais rezamos por eles, deixando-os esquecidos no purgatório. É uma ingratidão bem comum. No céu entram as pobres almas só depois de longas e dolorosas purificações. E quem sai desta vida tão santo e perfeito que não mereça o purgatório? Nunca deixemos de orar e muito e por longo tempo pelas almas de nossos mortos queridos.
Há pobres almas destinadas a um longo sofrimento nas chamas espiadoras . Só Deus sabe o que elas padecem, por elas a santa Missa, e repetem tranquilos:
-Está no céu!
Disto teve receio Frederico Ozanan, o piedoso apóstolo das Conferências Vicentinas. Lemos no seu testamento:
_ "Não vos deixeis levar por aqueles que disserem:
" ele está no céu!" Rezai sempre por aquele que muito vos ama, mas que também pecou muito. Ajudado pelas vossas orações, deixarei a terra com menos receio".
Não nos iludamos com o purgatório. Seus sofrimentos são muito grandes e é mister uma grande compaixão, uma grande misericórdia para com os mortos. Ai! esquecer os mortos sem sufrágios é doloroso, é de consequencias tristes! Oremos pelas benditas almas.
Vamos em socorro dos nossos pobres irmãos da Igreja padecente.


Jaculatória.
JESUS, MARIA, EU VOS AMO, SALVAI ALMAS!!!





21 de ago. de 2010

Os Esquecidos

Como são esquecidos os mortos!
Santo Agostinho se queixava de que os mortos são muito esquecidos.Realmente, Vai-se logo a memória dos defuntos com as derradeiras flores lançadas sobre a sepultura. Quando morremos, partimos para aquela região que a Escritura chama terra oblivionis ( a terras do esquecimento.) Não tenhamos muitas vaidades nem ilusões. Seremos esquecidos!
Quem se lembrará de nós alguns anos após a nossa morte? Talvez uma lembrança vaga, uma evocação de saudade muito apagada. E como somos orgulhosos hoje! tanto nos fere à mágoa um esquecimento mesmo involutário! felizes os que se desiludem e se desapegam das amizades e vanglórias da terra antes que chegue a Mestra e Doutora da vida a Morte!
Como se compadecem todos dos enfermos! Que carinho e solicitude e mil sacrifícios em torno do leite de um doente que geme! Porém, veio a morte.Pranto, homenagens sentidas, flores, túmulos e....... esquecimento. Hoje afastam a idéia da morte como se fossemos todos imortais. É mister esquecer os defuntos, deixalos no tumulo, evitar esta preocupação doentia da morte e da eternidade.
Morreu....... acabou-se! Vamos rir, vamos dançar e cantar. Deixemos que a vida corra alegre e feliz. Não pensemos mais na morte e muitos menos em mortos. Não é assim que fala e age o mundo louco e materialista de hoje?
Ai! como são esquecidos os mortos! O materialismo estúpidos não compreende nem a beleza, nem a consolação, e o culto da memória dos mortos como o tem a Igreja Católica. Para nós, eles não morreram, mudou-se-lhes a condições de vida: Vita mutatur, non tollitur!
Na sepultura não se acaba para sempre o homem. cremos no que dizemos cada dia no Credo: Eu creio na ressurreição da carne e creio na vida eterna.
A piedade para com os mortos é um ato de fé na vida eterna, uma doce ceteza de que nossos mortos queridos não estão perdidos para sempre ao nosso amor. Havemos de os encontrar um dia no seio de Deus! como é doce, consolador e belo crer na imortalidade e esperar a vida eterna. Pois se cremos na vida eterna, cremos no purgatório. E se cremos no purgatorio: oremos pelos nossos mortos.
-Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno!
Não sabemos então que é nosso interêsse orar pelos mortos?
Um dia também iremos para eternidade e nas chamas do purgatório acharemos tudo quanto tivermos feito na terra pelos mortos. Vamos, pois fazer penitência,Missas, Rosarios, orações fervorosas pelos nossos mortos queridos.
Como são esquecidos os mortos! exclama Sto. Agostinho! e no entanto, acrescenta Saõ Francisco de Sales, em vida eles nos amavam tanto e (quem sabe?) estão no purgatório por nossa causa....
Nos funerais, lágrimas, soluços e flores. Depois, um túmulo e o esquecimento......
Como são esquecidos os mortos!
Tende compaixão de mim!
Tende compaixão de mim!
Miseremini mei! Miseremimi mei!
Tal é o gemido do purgatório, o gemidos das pobres almas esquecidas.









A existência do Purgatório.


O purgatório é um lugar de sofrimentos em que as almas se purificam, solvendo suas dividas, antes de serem admitidas no céu, onde só entrará que for puro. Sua existência se baseia no testemunho da Sagrada Escritura e da Tradição. Vários Consílios o definiram como dogma; Santos Padres e Doutores da Igreja o atestam a uma voz. Há um prisão da qual não se sairá senão quando tiver pago o último centavo ( Mat.18).



20 de ago. de 2010

Magnificat

Minha alma engrandece ao senhor.

E meu espírito se transporta em

santa alegria em Deus meu salvador.

Porque pôs os olhos em sua humilde escrava;

por isso todas as gerações me chamarão bem-aventurada.

Grandes maravilhas obrou comigo o onipotente, cuja nome

é santo.

Cuja misericórdia se estende de geração em geração em todos os que o temem.

Assim ostenta o poder de seus braços, transtorna os desígnios dos soberbos.

Derruba os poderosos do seu assento, e exalta os humildes.

Encha de bens os necessitados e os ricos deixa vazios.

Decretou exaltar Israel seu povo, lembrando-se de sua misericórdia.

Para cumpir a promessa que fez aos nossos pais, Abraão e a todos os seus descendentes.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre por todos os séculos dos séculos. Amém.

19 de ago. de 2010

Seqüência

Vinde, ó santo Espírito,
Vinde, amor ardente,
Acendei na terra vossa luz
fulgente.

Vinde, Pai dos pobres
Na dor e aflições, vinde
Encher de gozo nossos
Corações.

Benfeitor supremo
Em todo o momento,
Habitando em nós sois
O nosso alento.

Descanso na luta e na paz
Encanto,
No calor sois brisa, conforto
No pranto

Luz de santidade, que no céu
Ardeis, abrasai as almas dos
Vossos fiéis.

Sem a vosa força e favor
Clemente, nada há no homem
que seja inocente.

lavai nossas manchas,
a aridez regai, sarai os enfermos
e a todos salvai.

Abrandai durezas os caminhantes,
animais os tristes, guiai os errantes.

Vossos sete dons conceidei à alma
Do que em vós confia.
Virtude na vida, amparo na morte,
No céu alegria. Amém.

Enviai-nos senhor o Vosso Espírito e tudo será criado
E renovareis a face da terra.

Oremos.

Ó Deus, que instruístes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo,
concedei-nos segundo o mesmo Espírito, conhecer as coisas retas e gozar
sempre das suas divinas consolações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
filho na unidade do Espírito santo. Amém.