A minha vida é um livro. Cada página é um ano. Um dia, quando terminar a minha vida neste mundo, abrir-se-a o meu livro no Céu. Este livro é o "livro da vida", em que tudo está escrito. Tudo! Que pavor, só ao pensar nesta verdade! Estão ali escritos todos os meus pensamentos, todas as minhas palavras e todas as minhas obras. Tudo o que eu já esqueci . Nosso Senhor Jesus Cristo lembra-nos várias vezes de que nos pedirá contas rigorosas. Aquele rico do Evangelho fazia grandes planos para o futuro : comer, beber e gozar. Mas Deus diz-lhe : Insensato, esta mesma noite hão de vir buscar a tua alma. Dá-me conta da tua administração, diz Deus na parábola ao feitor infiel. Noutra ocasião fala dos talentos, que exige sejam restituídos com juros. Outra vez, fala da figueira estéril : O dono espera mais um ano pelos frutos. Mas se nem então os produzir, mandá-la-a cortar e deitá-la ao fogo. Consciente desta responsabilidade, como hei de orientar a minha vida!
Meditarei com vagar a resposta que deu um missionário a um multi-milionário. Este multi-milionário convidou o missionário para jantar. Durante a refeição, o telefone chamava-o continuamente. O dono da casa ia comendo e seguindo os seus negócios.
-Vê, Senhor Padre! comentou alguém. Aqui não se perde tempo. Até à mesa continuamos a trabalhar.
- Tempo.... realmente o que é tempo, não se perde,
-respondeu o missionário; mas temo muito que se perca a eternidade.......
Se neste momento quisesse fazer o balanço da minha vida, e examinar quanto tem rendido os talentos que Deus me deu, se procurasse os frutos da árvore da minha vida, quais seriam os resultados deste meu exame? Conhecemos todas as mordenas máquinas de contar existentes nos grandes estabelecimentos. A mais pequena entrada que houve durante o dia, é registrada numa fita. Basta carregar num botão, e temos á noite o resultado final, exacto, de todas as receitas do dia.
Mas, que são estas caixas registradoras, mesmo as mais exactas, comparadas com a "contabilidade divina", posta em paralelo com aquele livro que menciona a Sagrada Escritura : " E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono; e abriram-se os livros........, e foram julgados os mortos segundo as suas obras, pelas coisas escritas naqueles livros? (Apoc. 20,12) Se olhar para a minha vida passada, não terei motivo para recear as contas exactas que me hão de pedir no outro mundo?
Certo Visitante duma grande exposição de pintura ia pelos salões aborrecido, sem interesse, porque nem sequer o impressionavam os quadros mais belos.
Queixou-se a um artista, que era muito enfadonho aquela exposição. Este respondeu-lhe : " Ah, se eu lhe pudesse emprestar os meus olhos!....
Que diferente nos pareceria a exposição se pudéssemos pedir emprestados os olhos dum pintor! Que diferente veríamos também o mundo, a vida presente, a nossa luta terrena e os nossos planos, se pudéssemos pedir emprestados os olhos dum santo! Por exemplo, os olhos de São Luiz Gonzaga, daquele S. Luiz que antes de cada ação fazia sempre esta pergunta: " De que me serve isto para a eternidade?" Oh se pudéssemos pedir emprestados os olhos de São Paulo, daquele S. Paulo que escrevia: " Os sofrimentos e penas da vida presente não se podem comparar com aquela glória futura que se há de manifestar em nós! " Oh! se pudéssemos olhar com os olhos de Jesus Cristo daquele Jesus Cristo que disse: " De que serve ao homem ganhar todo o mundo se vier a perder a sua alma? Ai está a responsabilidade que sentimos, como que refletida, nas advertências da morte. Com a matéria preciosa que me foi confiada, terá a minha alma, esculpido uma estátua em cuja beleza possa deleitar-se agora o olhar complacente de Deus?
Não depende de mim que esta estátua represente um velho ou um rapaz, uma velha de cara enrugada ou uma moça na flor dos anos! É segredo o tempo que Deus tem decretado conceder a cada um. Mas depende de mim, que a alma daquele velho ou daquele rapaz, daquela velha ou daquela moça, ao apresentar-se diante do senhor, seja bela e agradável aos divinos olhos.
Se neste momento quisesse fazer o balanço da minha vida, e examinar quanto tem rendido os talentos que Deus me deu, se procurasse os frutos da árvore da minha vida, quais seriam os resultados deste meu exame? Conhecemos todas as mordenas máquinas de contar existentes nos grandes estabelecimentos. A mais pequena entrada que houve durante o dia, é registrada numa fita. Basta carregar num botão, e temos á noite o resultado final, exacto, de todas as receitas do dia.
Mas, que são estas caixas registradoras, mesmo as mais exactas, comparadas com a "contabilidade divina", posta em paralelo com aquele livro que menciona a Sagrada Escritura : " E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono; e abriram-se os livros........, e foram julgados os mortos segundo as suas obras, pelas coisas escritas naqueles livros? (Apoc. 20,12) Se olhar para a minha vida passada, não terei motivo para recear as contas exactas que me hão de pedir no outro mundo?
Certo Visitante duma grande exposição de pintura ia pelos salões aborrecido, sem interesse, porque nem sequer o impressionavam os quadros mais belos.
Queixou-se a um artista, que era muito enfadonho aquela exposição. Este respondeu-lhe : " Ah, se eu lhe pudesse emprestar os meus olhos!....
Que diferente nos pareceria a exposição se pudéssemos pedir emprestados os olhos dum pintor! Que diferente veríamos também o mundo, a vida presente, a nossa luta terrena e os nossos planos, se pudéssemos pedir emprestados os olhos dum santo! Por exemplo, os olhos de São Luiz Gonzaga, daquele S. Luiz que antes de cada ação fazia sempre esta pergunta: " De que me serve isto para a eternidade?" Oh se pudéssemos pedir emprestados os olhos de São Paulo, daquele S. Paulo que escrevia: " Os sofrimentos e penas da vida presente não se podem comparar com aquela glória futura que se há de manifestar em nós! " Oh! se pudéssemos olhar com os olhos de Jesus Cristo daquele Jesus Cristo que disse: " De que serve ao homem ganhar todo o mundo se vier a perder a sua alma? Ai está a responsabilidade que sentimos, como que refletida, nas advertências da morte. Com a matéria preciosa que me foi confiada, terá a minha alma, esculpido uma estátua em cuja beleza possa deleitar-se agora o olhar complacente de Deus?
Não depende de mim que esta estátua represente um velho ou um rapaz, uma velha de cara enrugada ou uma moça na flor dos anos! É segredo o tempo que Deus tem decretado conceder a cada um. Mas depende de mim, que a alma daquele velho ou daquele rapaz, daquela velha ou daquela moça, ao apresentar-se diante do senhor, seja bela e agradável aos divinos olhos.
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