A morte adverte-nos dos nossos deveres.
A consciência desta grande responsabilidade, desperta em nós o sentimento do dever. Temos um duplo dever 1- Mostrar gratidão filial para com o nosso Deus pelo amor de que nos deu provas até ao presente.
A consciência desta grande responsabilidade, desperta em nós o sentimento do dever. Temos um duplo dever 1- Mostrar gratidão filial para com o nosso Deus pelo amor de que nos deu provas até ao presente.
2- fazer propósitos firmes para o futuro.
quando pensamos na morte, o nosso pensamento deve ser também de ação de graças. Nunca poderemos dizer com a alma tão comovida como nestes momentos cheios de emoção, as palavras com que principia o prefácio da Santa Missa : " Verdadeiramente é digno e justo, eqüitativo e salutar que te demos graças em todo o tempo e lugar, Senhor Santo e Pai todo poderoso... É justo que te demos graças por todos os bens e que nos concedeste durante a vida e por todas as tribulações com que nos visitaste.
Dar graças pelo bens recebidos. Em primeiro lugar devo dar graças a Deus pelos muitos bens espirituais de que me fez participante nas orações que rezei, nas missas que participei, e nos sacramentos que recebi. Depois pelo perdão que tantas vezes me concedeu, admitindo-me novamente à sua amizade, apesar de minha culpas. Pelo amor sem medida com que vem ao meu coração na sagrada Eucaristia. Pela abundância sem conta da graça santificante e atual, que somente compreenderei na vida eterna. Aí verei as quedas de que me preservou esta graça. Por tudo isto devo dar sentidas graças a Deus. Além disso, devo dar-lhe graças pelos bens corporais : pela saúde e pelo pão de cada dia, pela minha familia e pelos meus amigos, pelos meus êxitos e pela minha cura. Sim. O próprio instinto nos inclina à gratidão pelos benefícios recebidos. Hei de dar graças não somente pelos benefícios recebidos, mas também pelos sofrimentos e provas com que Deus me visitou na vida passada. Isto já custa ao homem. A vida terrena coloca todos os homens diante de muitos e árduos quebra-cabeças. Oxalá fossem muitos os que lhes soubessem encontrar a solução! Oxalá todos tivessem a habilidade e paciência necessárias! Porque os que não entendem, não verão mais que linhas negras de desgraças e provas, cruzadas sem nenhuma finalidade. Pelo contrário, o homem ajuizado sabe que aos olhos da Providência, mesmo as linhas negras tem sentido, objetivo e signifiacado talvez desconhecido para nós. É pena que muitos não queiram compreender. E contudo, a verdadeira solução do quebra-cabeças é esta : entoar o Te-Deum, mesmo nos fracassos. Entoar o Te-Deum , mesmo no meio da doença e das privações. É precisamente a eles que se dirige S. Paulo : " Dai sempre graças a Deus Pai, por tudo, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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